por Marcella Marx
Todas as vezes que me escuto,
não ouço a revoada.
Quando me perco,
pousada sobre meu corpo nu,
agride a pele, atiça a mente, invoca o óbvio.
De golpe é expelida,
mas sempre retorna e pousa
e agride os nervos.
Demasiado humano,
infalível inseto.